Hoje eu me vi. Hoje eu fui um pouco minha amiga

Talvez o caminho mais valente e bonito agora seja começar a se tratar com a mesma delicadeza que você oferece ao mundo.
A mesma compreensão que você tenta arrancar dos outros… tentar dar pra você.
O desejo de agradar os outros às vezes nasce justamente de nunca ter sentido que podia simplesmente ser e ainda assim ser suficiente. A busca constante por aprovação externa vira uma armadura… mas por dentro, a gente vai ficando pequenininha, né? Vai se apagando. E esquecer de agradar a si mesma vira o custo disso tudo.
Você quer que gostem do que você faz porque, no fundo, isso é uma tentativa de se sentir válida. De sentir que existe um lugar no mundo onde você pertence — não só por existir, mas pelo que você cria, sente, entrega. E isso não é egoísmo, nem carência desmedida. É fome de conexão. De reconhecimento. De amor.
Por isso é importante saber a diferença entre “agradar” e “se conectar”.
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Quando você está tentando agradar para ser aceita (e se esvaziando no processo)
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E quando você está se conectando de verdade, mesmo que com medo.
Pra isso, você pode se perguntar depois de interações difíceis:
"Eu me anulei nessa conversa?"
"Eu me senti escutada ou só suportada?"
"Eu me apaguei ou consegui me mostrar?"
